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Após ser alvo de atentado, vereador Dione Carvalho quer instituir “salvas fúnebres” às autoridades municipais de Manaus

Após ser alvo de atentado, vereador Dione Carvalho quer instituir “salvas fúnebres” às autoridades municipais de Manaus

Jornalismo
Por Jornalismo | 18 de julho de 2024

As ‘salvas fúnebres’ para autoridades pode se tornar obrigatória em Manaus. É o que garante o Projeto de Lei do vereador Dione Carvalho (Agir). O parlamentar da Câmara Municipal de Manaus (CMM) protocolou o PL de nº 378/2024, no último dia 02 de julho. O documento deve ser analisado pelo plenário da Casa após o recesso parlamentar, marcado para o dia 5 de agosto.

Alvo de atentado em 2021, em uma comunidade na zona Leste de Manaus, Dione cita que o objetivo é “prestar uma justa e digna homenagem às autoridades municipais de Manaus, reconhecendo sua dedicação e contribuição para o desenvolvimento e bem-estar do município”.

Se aprovada pelos vereadores e sancionada pelo prefeito David Almeida (Avante) a Guarda Municipal terá a missão de preparar uma “guarda fúnebre”, aos moldes das cerimônias em homenagem aos militares.

“As salvas fúnebres realizadas pela Guarda Municipal Armada representam um ato solene de respeito e gratidão, honrando aqueles que, durante seus anos de mandato, dedicaram-se incansavelmente à prestação do serviço público e à melhoria da qualidade de vida dos cidadãos manauaras”, diz trecho.

Atentado

Em dezembro de 2021, Dione Carvalho foi vítima de tentativa de homicídio. Na ocasião, o vereador fiscalizava uma obra no bairro Colônia Antônio Aleixo, zona Leste, quando homens armados teriam desferido tiros na direção dele. O filho do parlamentar de 14 anos foi atingido no abdômen, conforme ele relatou, por meio de vídeo, nas próprias redes sociais.

“Hoje eu sofri um atentado, onde o meu filho foi alvejado. Quando eu estava me preparando para entrevistar e pegar um comentário de dois moradores que moram na frente de onde está sendo pavimentado, entrou um micro-ônibus, aquele executivo, e saiu dele sete pessoas, e começaram a alvejar com pistola, com escopeta, com fuzil e metralhadora. Não deu para fazer muita coisa, eu só me joguei na frente do meu carro… Levei meu filho no Chapot Prevost (Serviço de Pronto Atendimento) e foi transferido para o Hospital e Pronto Socorro João Lúcio, onde passou por cirurgia”, contou à época.

A reportagem da Rede Onda Digital entrou em contato com o parlamentar, mas até a publicação desta matéria, não houve retorno.