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Campanha de Dia das Mães do salão Belle Femme gera polêmica ao usar imagem de Djidja Cardoso

Campanha de Dia das Mães do salão Belle Femme gera polêmica ao usar imagem de Djidja Cardoso

Jornalismo
Por Jornalismo | 07 de maio de 2025

Uma campanha do salão de beleza Belle Femme para o Dia das Mães causou críticas nas redes sociais após utilizar uma imagem de Djidja Cardoso – ex-sinhazinha do Boi Garantido –, ao lado da mãe, Cleusimar, e do irmão, Ademar. Mãe e filho foram condenados pela Justiça do Amazonas a 10 anos, 11 meses e 8 dias de reclusão por tráfico de drogas e associação para o tráfico envolvendo o uso de cetamina.

O uso da imagem foi criticado por internautas, que consideraram a escolha insensível e desrespeitosa. O salão é, inclusive, de propriedade da própria família Cardoso, o que intensificou a reação negativa. Para muitos, a tentativa de promover o negócio usando a imagem da jovem falecida ignora o luto e as circunstâncias trágicas do caso.

(FOTO: Reprodução/Redes Sociais)

O que mais chamou atenção foi o fato de o salão Belle Femme pertencer à própria família de Djidja. O local ficou no centro das investigações após a morte da ex-sinhazinha e chegou a ser citado como um dos espaços usados por integrantes da seita “Pai, Mãe, Vida” para atividades ligadas à doutrina liderada por Cleusimar, mãe da jovem. Tanto ela quanto o irmão, Ademar, são réus no processo que apura envolvimento com o uso sistemático de cetamina e práticas abusivas que teriam contribuído para o estado mental e físico de Djidja antes de sua morte.


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De acordo com a investigação da polícia, a família de Djidja fundou o grupo religioso “Pai, Mãe, Vida”, que promovia o uso indiscriminado da droga sintética, conhecida por causar alucinações e dependência. Além da mãe e do irmão de Djidja, estão presos um coach, o proprietário e o sócio de uma clínica veterinária suspeita de fornecer a substância ao grupo.

Dos sete condenados, a ex-gerente do salão de beleza, Verônica da Costa Seixas, e o ex-noivo de Djidja, Bruno Roberto, estão em liberdade provisória e poderão recorrer em liberdade. Já os demais, vão cumprir suas penas no regime fechado, conforme a sentença judicial.