
Causa da morte do ator Michael Madsen, de “Kill Bill”, é revelada 5 dias após falecimento

Foi divulgada na noite de terça (8/7) a causa da morte do ator Michael Madsen, famoso por participações nos filmes do diretor Quentin Tarantino, como “Cães de Aluguel” e “Kill Bill”. O ator foi encontrado inconsciente em sua casa em Los Angeles na última quinta (3/7).
A NBC4 Los Angeles informou, por meio do cardiologista que atendia Madsen, que o ator morreu de insuficiência cardíaca.
De acordo com laudo médico, a insuficiência cardíaca será listada como a causa da morte de Madsen, com doenças cardíacas e alcoolismo apontados como fatores contribuintes.
A afiliada da NBC também informou que a autópsia não será realizada porque o cardiologista de Madsen assinou sua certidão de óbito, e que o Departamento do Xerife de Los Angeles encerrou sua investigação sobre a morte e a listou como provocada por causas naturais.
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A carreira de Michael Madsen
Michael Madsen tinha 67 anos e foi um ator de carreira prolífica que geralmente interpretava homens misteriosos, ameaçadores e com um senso de humor peculiar. A carreira dele pegou impulso na década de 1990, quando participou de sucessos como “Thelma & Louise” (1991), o clássico da Sessão da Tarde “Free Willy” (1993), o terror “A Experiência” (1995), o filme de máfia “Donnie Brasco” (1997), onde atuou ao lado de Al Pacino e Johnny Depp, e “Sin City: A Cidade do Pecado” (2005). Em 2010, ele trabalhou com Selton Mello no filme brasileiro de ação “Federal”.
Porém, ficou mais conhecido mesmo pela parceria com Tarantino, com o psicótico Mr. Blonde de “Cães de Alguel” (1992), e Budd, irmão do vilão Bill em “Kill Bill” (2003), sendo os papeis mais marcantes.

Ele ainda trabalhou em “Os Oito Odiados” (2015) e “Era Uma Vez… Em Hollywood” (2019) de Tarantino.
Em 2022, um dos seus filhos, Hudson Madsen, cometeu suicídio. Depois deste fato, o ator diminuiu suas aparições públicas e trabalhos no cinema.
*Com informações de CNN Brasil.