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Com pedido de cassação, Coronel Rosses revela apoio inusitado na CMM: “É um vereador do PT”

Com pedido de cassação, Coronel Rosses revela apoio inusitado na CMM: “É um vereador do PT”

Otávio Vislley
Por Otávio Vislley | 22 de abril de 2025

Durante sessão plenária realizada nesta terça-feira (22/04) na Câmara Municipal de Manaus, o vereador Coronel Rosses (PL) revelou um aliado inesperado em meio ao processo que pede a cassação de seu mandato o do vereador Zé Ricardo, integrante do Partido dos Trabalhadores (PT), rival do Partido Liberal (PL).

A declaração causa espanto, já que PL e PT representam lados opostos na política nacional. O PL é a sigla do ex-presidente Jair Bolsonaro, identificado com a direita, enquanto o PT é liderado pelo atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de esquerda.

No Congresso Nacional, embates entre as duas legendas são constantes. No entanto, em Manaus, os dois lados parecem ter firmado uma trégua momentânea.

“O meu problema não está aqui dentro desta Casa (CMM). O prefeito, através de sua maneira ardilosa de agir, conseguiu unir ideologias e políticas partidárias totalmente contraditórias. Hoje, uma pessoa que eu confio e sei que, se eu estiver certo, estará comigo, é um vereador do PT [Zé Ricardo]”, declarou Coronel Rosses.

Veja vídeo:

A aliança incomum entre um aliado de Bolsonaro e um petista de longa data reflete um cenário político atípico na capital amazonense, onde a oposição ao prefeito David Almeida (Avante) parece ter “superado” as divisões ideológicas.

Coronel Rosses busca apoio para 'CPI dos Empréstimos' - (Foto: Divulgação).
(Foto: Divulgação)

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Vereador Zé Ricardo (Foto: Divulgação)

Pedido de Cassação contra Coronel Rosses

O pedido de cassação de Rosses foi protocolado no dia 16 de abril por Davi Lima Silva, presidente do Sindicato dos Feirantes. No documento, o sindicato alega quebra de decoro parlamentar por parte dos vereadores Coronel Rosses e Sargento Salazar, em razão de um episódio ocorrido em 25 de março na Feira Municipal da Banana, no Centro da cidade.

Apesar das acusações, tanto Rosses quanto Salazar negam as irregularidades.