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CPI das ONGs de SP não será afetada com retirada de apoio, diz vereador Rubinho

CPI das ONGs de SP não será afetada com retirada de apoio, diz vereador Rubinho

Kell Vasquez
Por Kell Vasquez | 05 de janeiro de 2024

O vereador de São Paulo, Rubinho Nunes (União Brasil-SP), afirmou, nesta sexta-feira (5/1), que a retirada de apoio de quatro colegas parlamentares para abertura da CPI das ONGs do centro de São Paulo não afeta a instalação do colegiado.

“Eu respeito demais cada um dos vereadores, são vereadores que tenho um grande contato, tenho carinho por eles, entendo a base deles, mas isso não afeta em nada a instalação da CPI, pois nós temos um número significativo de assinaturas e a expectativa é de que ela seja montada em fevereiro deste ano, a respeito da retirada de assinaturas”, afirmou o vereador à CNN Brasil.

O pedido de abertura da CPI foi protocolado em dezembro com 25 assinaturas. Eram necessárias ao menos 19, ou seja, um terço dos 55 vereadores que compõem a Casa.


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O requerimento precisa ser aceito na pauta pelo Colégio de Líderes e aprovado por 28 votos, em plenário em dois turnos.

O vereador se disse “bastante surpreso” com a repercussão sobre a CPI.

“Especialmente com relação ao padre Júlio Lancellotti. Primeiro, porque ele não é sequer citado nominalmente no requerimento de abertura da CPI. Segundo, que é uma CPI que investiga as ONGs que atuam na região central de São Paulo, com atenção especial à região da Cracolândia”.

Apesar de não haver citação direta ao pároco no documento, o autor do pedido havia confirmado anteriormente que Lancellotti seria convocado tão logo a comissão fosse instalada.

“Essas ONGs fazem parte daquilo que a gente chama de ‘máfia da miséria’. O objetivo é investigar essas ONGs, onde elas atuam, quais as fontes de recurso, quantas pessoas elas atendem”, concluiu Rubinho.