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Membros do CV executam rivais e dão recado: “Próxima é a Diaba Loira”

Membros do CV executam rivais e dão recado: “Próxima é a Diaba Loira”

Arquipo Goes
Por Arquipo Goes | 15 de julho de 2025

Um violento confronto entre facções criminosas na comunidade do Bateau Mouche, no bairro Praça Seca, zona oeste do Rio de Janeiro, resultou na morte de três homens ligados ao grupo Terceiro Comando Puro (TCP). Após o episódio, integrantes do Comando Vermelho (CV), que dominam a área, divulgaram ameaças direcionadas à ex-integrante Eweline Passos Rodrigues, de 28 anos, conhecida como “Diaba Loira”.

O tiroteio aconteceu por volta das 2h da madrugada da última quinta-feira (10/7), e provocou pânico entre os moradores, que relataram longos períodos de tiros e gritos durante a madrugada. Segundo investigações, criminosos do TCP tentaram invadir a área com o objetivo de retomá-la, mas foram surpreendidos por traficantes do CV, que reagiram com violência.

Imagens gravadas no local mostram os corpos dos três homens mortos, exibidos por integrantes do CV como forma de demonstrar controle territorial. Em um dos vídeos, um criminoso menciona diretamente “Diaba Loira”, deixando claro que ela seria o próximo alvo da facção.


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De aliada a inimiga

Eweline Rodrigues, atualmente ligada ao TCP, teria rompido com o CV após uma série de desentendimentos internos. Natural de Santa Catarina, ela ficou conhecida nas redes sociais por ostentar armas de grosso calibre e frases provocativas. Um dos seus posts mais conhecidos afirmava: “Não me entrego viva, só saio no caixão”.

A jovem também já foi vítima de uma tentativa de feminicídio. Segundo informações, ela sofreu perfuração no pulmão causada por um ex-companheiro. Após o episódio, teria fugido para o Rio e ingressado no Comando Vermelho, onde se envolveu ativamente nas atividades da organização.

Atualmente foragida, Eweline é procurada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro por envolvimento com o tráfico e participação em organização criminosa. O Disque Denúncia divulgou um cartaz com sua foto na tentativa de localizar o paradeiro da investigada.

Enquanto isso, a região da Praça Seca continua sendo palco de confrontos entre facções, mesmo com a presença ocasional de operações policiais. Nenhuma prisão foi efetuada até o momento.