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Davi Alcolumbre marca sabatina de indicados por Lula ao STJ para próxima quarta

Davi Alcolumbre marca sabatina de indicados por Lula ao STJ para próxima quarta

Kell Vasquez
Por Kell Vasquez | 18 de outubro de 2023

O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), anunciou nesta quarta-feira (18), a sabatina dos escolhidos por Lula ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). Após passarem pela sabatina, na próxima quarta-feira (25), os nomes de Daniela Teixeira, José Afrânio Vilela e Teodoro Santos serão submetidos ao plenário.

Segundo consta na pauta, o relator da sabatina de Daniela Teixeira será o senador Omar Aziz (MSF 60/2023). Já a sabatina de Teodoro Silva Santos terá a senadora Augusta Brito como relatora (MSF 61/2023), e de José Afrânio Vilela será o senador Carlos Viana (MSF 62/2023). Caso aprovados, os indicados serão nomeados e, posteriormente, empossados ministros.

No anúncio, Alcolumbre ressaltou que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, convocou todos os senadores para “esforço concentrado para votar a indicação de autoridades”. Para ter aprovação, os indicados precisam de apoio de, no mínimo, 41 dos 81 senadores.


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Lula escolheu a advogada Daniela Teixeira no dia 29 de agosto, na vaga destinada à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). O gesto de indicar uma mulher à Corte foi lido como um sinal de que o chefe do Executivo não deverá, necessariamente, escolher uma jurista para a vaga de Rosa Weber, no Supremo.

No dia 6 de setembro, o presidente indicou os desembargadores José Afrânio Vilela, ex-vice-presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG) e contou, dentro do STJ, com o apoio do ministro João Otávio de Noronha. Ele também foi apoiado pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (MDB).

Teodoro Silva Santos, do Tribunal de Justiça do Ceará (TJ-CE), é o único nordestino na disputa, com aval do ministro da Educação, Camilo Santana.

Também no dia 25, o plenário do Senado deve decidir o nome do indicado à chefia da Defensoria Pública da União. Igor Roque teve seu nome aprovado pela CCJ da Casa em julho, mas o rito no Congresso está travado desde então.