
Débora Menezes tem projeto contra linguagem neutra aprovado na Aleam e questionado pelo STF

A deputada estadual Débora Menezes (PL) publicou um vídeo em suas redes sociais, na tarde desta quarta-feira (16/07), no qual destaca a aprovação do Projeto de Lei (PL) 6.463/2023, que proíbe o uso da linguagem neutra nas escolas do Amazonas. Segundo a parlamentar, a proposta foi aprovada com ampla maioria na Assembleia Legislativa do Estado (Aleam), resultado do diálogo com pais, professores e profissionais que vivenciam o cotidiano das salas de aula.
Agora, a nova lei está sendo questionada no Supremo Tribunal Federal (STF). Débora Menezes comentou a judicialização da proposta, afirmando que, se o projeto está incomodando, significa que ela está “no caminho certo”.
“É curioso como, quando o Estado decide proteger suas crianças e garantir a qualidade do ensino, isso vira um problema em Brasília, não é? Parece que, de repente, legislar pensando no bem da nossa própria população virou ousadia demais. Mas veja bem: nós não fizemos nada além de ouvir os pais, ouvir os professores e quem realmente vive o dia a dia na sala de aula. Se incomoda, talvez seja porque estamos mexendo onde poucos têm coragem de tocar”, destacou Débora.
A parlamentar explicou ainda que o uso da linguagem neutra representa, segundo ela, uma tentativa de reescrever a base da comunicação nas escolas, o que poderia gerar confusão entre ensino e ideologia.
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“A linguagem neutra é uma tentativa de reescrever a base da comunicação, da estrutura, da clareza. A escola deve ensinar, deve formar, deve libertar pelo conhecimento — e não confundir por ideologias. A Lei 6.463/2023 foi aprovada com maioria na Assembleia Legislativa e representa a voz do povo amazonense. Essa luta é por valores, por limites, e pela formação de uma geração que sabe ler, escrever e se expressar com clareza. E fica aqui um alerta para termos cuidado, sobretudo com todos aqueles que tentam destruir ou ressignificar o que apontam como incorreto. Nós devemos ter senso crítico”, finalizou Débora.
Assista ao vídeo: