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Deputado Amom alerta que nova tarifa dos EUA ameaça empregos na Zona Franca de Manaus

Deputado Amom alerta que nova tarifa dos EUA ameaça empregos na Zona Franca de Manaus

Lucas Costa
Por Lucas Costa | 09 de julho de 2025

Em meio às discussões sobre a possível imposição de tarifas de até 50% sobre produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, o deputado federal pelo Amazonas fez um alerta direto: a Zona Franca de Manaus (ZFM) não pode ser vítima de disputas ideológicas internacionais. Segundo ele, a medida, se concretizada, seria um golpe devastador à economia do Amazonas e aos milhares de empregos gerados pela ZFM.

A declaração veio em tom de apelo por racionalidade e responsabilidade, diante do que o parlamentar classificou como um risco desproporcional para a região Norte do país.

“Manaus não pode pagar por brigas ideológicas — nem aqui, nem lá fora”, afirmou o deputado, criticando a carta assinada pelo presidente dos Estados Unidos, que sugere motivações políticas para a adoção de tarifas punitivas.

Para o parlamentar, é necessário que o Brasil defenda seus interesses econômicos com firmeza, mas sem transformar a questão em uma disputa polarizada.

“A Zona Franca não é um privilégio, é uma estratégia nacional de ocupação da Amazônia com geração de emprego, inovação e desenvolvimento. Desestabilizá-la é agir contra o próprio Brasil”, declarou.


Saiba mais:


Impacto direto na economia amazonense

A possível taxação elevaria drasticamente os custos de exportação de produtos fabricados na Zona Franca, comprometendo a competitividade das indústrias locais e ameaçando diretamente os empregos que sustentam milhares de famílias na capital e no interior do Estado.

O deputado defende uma reação articulada, baseada em dados técnicos e diálogo diplomático, mas alerta que o país precisa evitar cair em armadilhas ideológicas que enfraquecem a sua posição internacional e prejudicam sua própria população.

“Vamos defender Manaus com dados, articulação e firmeza — mas sem cair na armadilha da polarização que só interessa a quem lucra com o caos”, disse.

A fala repercute em um momento de tensão nas relações comerciais entre Brasil e EUA, e reacende o debate sobre a importância estratégica da Zona Franca de Manaus no desenvolvimento da Amazônia Legal e na preservação ambiental com geração de renda.

O parlamentar encerrou sua manifestação reafirmando que não aceitará ataques nem à democracia brasileira, nem aos direitos dos trabalhadores da ZFM. “Estamos prontos para o diálogo e a defesa — com responsabilidade e sem ceder ao radicalismo.”