Rede Onda Digital
Ouça a Rádio 92,3Assista a TV 8.2
Houthi chama os ataques dos EUA e Reino Unido de “bárbaros” e “brutais”

Houthi chama os ataques dos EUA e Reino Unido de “bárbaros” e “brutais”

Jornalismo
Por Jornalismo | 12 de janeiro de 2024

Um líder dos Houthi chamou os ataques conjuntos dos Estados Unidos e Reino Unido no Iêmen na quinta-feira (11/1) de “bárbaros” e “brutal”, durante coletiva de imprensa nesta sexta-feira (12/1).

“Os ataques americanos britânicos são atos selvagens de terrorismo e agressões deliberadas e injustificáveis que refletem uma mentalidade brutal”, declarou Mohammed Ali al-Houthi, .

Ele também afirmou que são os americanos que “orquestram” a agressão à Gaza, assim como fazem no Iémen, protegendo Israel e o que considera “o terrorismo israelita”.

Saiba mais:

EUA e Reino Unido realizam ataques contra Houthis no Iêmen

 

Os ataques de quinta-feira (11/1) vem em resposta ao grupo militante apoiado pelo Irã por repetidos ataques de drones e mísseis contra navios comerciais no Mar Vermelho. Os Houthis, que se uniram em apoio aos palestinos desde que o Hamas atacou Israel, dizem ser uma vingança contra os israelenses por suas operações militares em Gaza.

Em contrapartida, Mohammed Ali disse que os ataques aéreos contra a República do Iémen não ficarão sem resposta e que o grupo defende que a Palestina permaneça livre, enquanto a vergonha e a desgraça recaem sobre os americanos e os britânicos.

Anteriormente, o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros Houthi advertiu que os EUA e a Reino Unido enfrentariam graves repercussões pelo que chamou de um ato flagrante de agressão.

Reação regional

O Irã, que se acredita ter armado e treinado os Houthis, também condenou os ataques conjuntos, dizendo que violavam o direito internacional e “a soberania e integridade territorial do Iêmen”, alertando que iriam alimentar a instabilidade regional.

A Arábia Saudita, um parceiro militar próximo dos EUA que mantém uma trégua cuidadosamente negociada com os Houthis após anos de guerra, expressou profunda preocupação com a situação de segurança no Mar Vermelho e apelou à moderação.

*com informações CNN