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Indigenista morto em 2019 é exumado; caso pode ter relação com Bruno e Dom

Indigenista morto em 2019 é exumado; caso pode ter relação com Bruno e Dom

Ivanildo Pereira
Por Ivanildo Pereira | 04 de outubro de 2022

O corpo do indigenista Maxciel Pereira dos Santos foi exumado nesta terça, dia 4, pela Polícia Federal. A exumação foi acompanhada pela mãe e por duas irmãs do servidor, morto em 2019. A ação da PF faz parte da investigação que visa apurar se o assassinato de Maxciel tem relação com as mortes do indigenista Bruno Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips, mortos no Amazonas em junho deste ano.

Com a exumação, a PF quer tentar recuperar um possível projétil que possa ter ficado alojado no corpo de Maxciel para descobrir qual foi a arma que matou o ambientalista. O corpo será levado ao Instituto de Criminalística da Polícia Federal em Brasília, para perícia.


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Maxciel era servidor da Fundação Nacional do Índio (Funai) e foi morto em Tabatinga, Amazonas, com dois tiros na cabeça. Bruno e Dom foram mortos na mesma região. Maxciel e Bruno eram parceiros no combate a delitos praticados no Vale do Javari, entre eles, invasões, garimpo e pesca ilegais e desmatamento. Desde as mortes em junho, a PF reabriu as investigações sobre o assassinato de Maxciel.

A PF suspeita que Rubens Villa Coelho, conhecido como Colômbia, tenha relação com a morte de Maxciel. Ele está preso desde o início das investigações dos assassinatos de Bruno e Dom. Colômbia é apontado pela PF como chefe de uma organização criminosa da pesca ilegal na Amazônia.

Via G1.