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Lei que proíbe venda de sacolas biodegradáveis vai na contramão das boas práticas ambientais, diz Sinésio

Lei que proíbe venda de sacolas biodegradáveis vai na contramão das boas práticas ambientais, diz Sinésio

Jornalismo
Por Jornalismo | 19 de outubro de 2022

Aprovada pela Câmara Municipal de Manaus (CMM) e sancionada pelo prefeito David Almeida (Avante), a lei nº 485, que proíbe a venda e distribuição de sacolas plásticas em estabelecimentos comerciais da capital, vai na contramão das medidas de preservação ao meio-ambiente e da livre concorrência.

Essa é a avaliação do deputado estadual Sinésio Campos (PT), que criticou um dispositivo da lei que veta a comercialização de sacolas produzidas com material biodegradável no prazo de um ano após o início da vigência da medida, previsto para esta quinta-feira (20). O deputado apresentou projeto de lei (PL) que proíbe a venda de sacolas plásticas com logomarcas de supermercados. Por outro lado, a medida incentiva o uso de sacolas ecológicas.

 

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O parlamentar ressaltou que vários estados brasileiros autorizaram essa prática. “A lei de minha autoria assegura o direito de escolha por parte do consumidor e a livre concorrência no setor atacadista”, acrescentou.

A lei estadual deveria ter sido votada nesta quarta-feira (19). No entanto, a deliberação foi suspensa devido à falta de quórum na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam). Caso aprovada, a medida será encaminhada para aprovação imediata do governador Wilson Lima (União). A estratégia consiste em anular a proibição da venda de sacolas biodegradáveis, já que a legislação estadual se sobrepõe à municipal.

“As sacolas biodegradáveis podem ser ou não aceitas, pois não prejudicam o meio-ambiente“, enfatizou Sinésio