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Mais de 261 mil amazonenses moram em Unidades de Conservação

Mais de 261 mil amazonenses moram em Unidades de Conservação

Gerson Severo Dantas
Por Gerson Severo Dantas | 14 de julho de 2025

Novos números do Censo 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que, no Amazonas, 261.816 pessoas moram em 61 das 92 Unidades de Conservação do Estado. O número representa 6,64% de todas que vivem em UCs no País.

Desta população de 261.816 pessoas residentes em Unidades de Conservação, em 2022, 153.585 viviam em área urbana e 108.231 em área rural. Entre os municípios do Estado que se destacaram com maior número de pessoas residindo em Unidades de Conservação estão Manaus (118.031 pessoas), Iranduba (36.328 pessoas) e Presidente Figueiredo (21.054 pessoas).

As UCs mais populosas do Amazonas são:

  • Área de Proteção Ambiental Tarumã/Ponta Negra (110.094 pessoas),
  • Área de Proteção Ambiental Margem Direita do Rio Negro – Setor Paduari-Solimões (47.068 pessoas);
  • Área de Proteção Ambiental de Presidente Figueiredo – Caverna do Moroaga (21.074 pessoas). Os dados divulgados hoje, 11, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística são do Censo 2022 – Unidades de Conservação.

As 92 UCs do Estado estão divididas em Áreas de Proteção Ambiental (APAs), Parques Nacionais, Parques Estaduais, Reservas de Desenvolvimento Sustentável (RDSs), Florestas Nacionais (Flonas), Floresta Estadual, Reservas Extrativistas (Resex), Reservas Biológicas (ReBio), Estação Ecológica, Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) e Área de Relevante Interesse Ecológico.

Considerando os tipos de UCs, do total de residentes nestas áreas do Amazonas, em 2022, 252.587 estavam em UCs de Uso Sustentável, 6.457 nas UCs de Proteção Integral e 2.772 nas UCs de Proteção Integral e Uso Sustentável.


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Alfabetização e raça nas Unidades de Conservação

De acordo com o Censo Demográfico de 2022, a taxa de alfabetização, no Amazonas, para pessoas de 15 anos ou mais de idade e residentes em Unidades de Conservação, foi de 90,44%.

Ao analisar por cor ou raça, a população amarela apresentou a maior taxa de alfabetização, com 95,99%, seguida pela branca (94,59%) e parda (91,32%). As menores taxas observadas, entre a população, foram da população preta (88,04%), seguida pela indígena (76,67%).