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Possibilidade de adoção por família acolhedora ou por padrinhos avança na Câmara dos Deputados

Possibilidade de adoção por família acolhedora ou por padrinhos avança na Câmara dos Deputados

Ana Flávia Oliveira
Por Ana Flávia Oliveira | 03 de agosto de 2025

O Projeto de Lei (PL) 2108/24, que permite a inscrição, nos cadastros de adoção, de famílias acolhedoras e daqueles que atuam como padrinhos e madrinhas conforme previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), avançou na Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família da Câmara dos Deputados.

O texto, de autoria do deputado Dilceu Sperafico (PP-PR), foi aprovado por recomendação da relatora, deputada Chris Tonietto (PL-RJ).

“Não é razoável excluir da possibilidade de adoção os padrinhos e madrinhas que já possuem relações de afeto e de responsabilidade com os menores apadrinhados”, afirmou a parlamentar.

O acolhimento familiar é uma medida de proteção para crianças e adolescentes que precisam ser afastados temporariamente de sua família de origem.


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Já o apadrinhamento tem o objetivo de criar vínculos afetivos e oferecer suporte a crianças e adolescentes que vivem em instituições. Hoje, nem padrinhos nem famílias acolhedoras podem se habilitar para adotar.

“O acolhimento familiar oferece um ambiente mais próximo da configuração familiar convencional, o que favorece o desenvolvimento emocional e social da criança ou adolescente”, acrescentou Tonietto.

O PL 2108/24 tramita em caráter conclusivo e ainda será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Para virar lei, a medida precisa ser aprovada pelos deputados e pelos senadores.

*Com informações de Agência Câmara de Notícias.