
“O que eles querem é, justamente, ter essa legalização, essa licença para trabalhar de forma legal”, declara Carpê sobre ambulantes do Centro de Manaus

O vereador da Câmara Municipal de Manaus (CMM), Capitão Carpê (PL), em entrevista exclusiva à Rede Onda Digital nesta terça-feira (22/07), comentou sobre os trâmites em andamento para a regularização dos ambulantes que atuam na rua Ferreira Pena, no Centro de Manaus. Em junho deste ano, esses trabalhadores compareceram à Casa Legislativa para protestar por melhores condições de trabalho e contra a possível retirada deles pela Prefeitura de Manaus do local onde atuam.
O parlamentar relatou que aproximadamente 30 ambulantes procuraram seu gabinete pedindo apoio para evitar a expulsão ou realocação do ponto onde hoje trabalham. A reivindicação principal é por regularização e melhores condições para exercerem suas atividades de forma digna e legalizada.
“Nós recebemos um pedido de socorro de alguns ambulantes da área central da cidade de Manaus, ali na Ferreira Pena, onde funcionam alguns bares em determinados horários e dias da semana. Aproximadamente 30 ambulantes, que também vendem bebidas naquele local, foram alvo de uma fiscalização da Prefeitura de Manaus com o objetivo de retirá-los da área. Então, a questão levantada foi: por que os bares conseguem trabalhar legalmente na rua, com licença, e os ambulantes não têm essa mesma possibilidade? Demos voz a esses trabalhadores e levamos o caso até a Câmara Municipal de Manaus”, declarou Carpê.
O vereador também destacou que, após o encontro, foi iniciado um diálogo com o líder do prefeito na Câmara, vereador Eduardo Alfaia (Avante), e que ocorreu uma reunião com o secretário da Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc), Wanderson Costa, além do Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb).
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“Conversamos e abrimos diálogo com a liderança do prefeito de Manaus, o vereador Eduardo Alfaia, e, em seguida, houve uma reunião com o secretário da Semasc, Wanderson Costa. Ele prontamente nos atendeu, se reuniu com representantes da Semasc, do Implurb e da própria Secretaria Municipal de Abastecimento, Feiras e Mercados para buscar uma solução para esses trabalhadores, que representam cerca de 30 famílias. Tenho certeza de que, com essas interlocuções, o problema será resolvido. O que eles querem é poder trabalhar com a segurança de que não serão retirados do local em fiscalizações nos fins de semana. Eles querem, justamente, a legalização, a licença para trabalhar de forma legal, sem precisar descumprir qualquer legislação municipal”, finalizou Carpê.
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