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Saullo Vianna integra comissão que investiga tragédia da Voepass; trabalhos iniciam na próxima semana

Saullo Vianna integra comissão que investiga tragédia da Voepass; trabalhos iniciam na próxima semana

Otávio Vislley
Por Otávio Vislley | 22 de agosto de 2024

O deputado federal Saullo Vianna (União Brasil) foi nomeado como um dos 37 membros da comissão externa criada pela Câmara dos Deputados para acompanhar as investigações do trágico acidente aéreo envolvendo a companhia Voepass. O acidente, que ocorreu no dia 9 de agosto em Vinhedo, São Paulo, resultou na morte de todas as 62 pessoas a bordo, incluindo passageiros e tripulação, e gerou comoção em todo o país.

A medida foi oficializada pelo presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), na última segunda-feira (19/08).

Em entrevista ao programa Onda do Povo , da Rede Onda Digital, nesta quinta-feira (22/08), Saullo Vianna destacou a importância da comissão para garantir a transparência nas investigações e reforçar a segurança aérea no país.

“A comissão vai começar a funcionar a partir da próxima semana. Já foi determinado pela ANAC [Agência Nacional de Aviação Civil] que eles têm um prazo de 30 dias para emitir um relatório sobre as causas do acidente. A gente vai acompanhar todo esse processo até que seja dada a causa definitiva”, afirmou o deputado.

https://twitter.com/redeondadigital/status/1826611059773292837

Vianna ressaltou a necessidade de fortalecer a regulamentação das leis de segurança aérea e intensificar a fiscalização das companhias que operam em condições precárias.

“Após o acidente, surgiram relatos de outras aeronaves da Voepass que também operam em condições circunstanciais. Nosso papel como legisladores é garantir que essas situações sejam investigadas e que as normas sejam reforçadas para prevenir novos desastres”, disse.

Ao comentar sobre o impacto do acidente, o parlamentar declarou solidariedade às famílias das vítimas e reforçou o compromisso da comissão em buscar respostas.

“Infelizmente, não podemos recuperar as vidas que foram perdidas […] Este foi o maior acidente aéreo no Brasil desde 2015, e é algo que precisa ser tratado com seriedade, rigor e transparência”, concluiu.