Rede Onda Digital
Ouça a Rádio 92,3Assista a TV 8.2
VÍDEO: Advogada é agredida por PMs em Santa Catarina; MP abre investigação

VÍDEO: Advogada é agredida por PMs em Santa Catarina; MP abre investigação

Ivanildo Pereira
Por Ivanildo Pereira | 13 de novembro de 2024

O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) instaurou um procedimento extrajudicial próprio para apurar as agressões de policiais militares contra uma advogada e a mãe dela, servidora pública em Içara, no Sul do estado. O incidente aconteceu no sábado (9/11), e a agressão foi gravada por testemunhas.

A advogada Aline Borges da Silva estava em um estacionamento de um mercado na cidade. Ela estava acompanhada do namorado e da mãe. Aline viu uma abordagem policial feita pelos militares no mercado, e se aproximou para acompanhar o caso, conforme prerrogativa da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

Segundo a advogada, ela foi questionada pelos policiais sobre o que estava fazendo e, em seguida, atacada com gás de pimenta no rosto, sem justificativa. O namorado e a mãe dela tentaram intervir. Ele também foi atingido pelo gás. A mãe dela, empurrada e agredida.

Aline relatou que ainda foi chutada, imobilizada com um joelho no pescoço e chegou a perder uma unha ao ter os dedos torcidos pelos militares.

Veja abaixo:


Leia mais:

VÍDEO: Câmera corporal flagra momento em que PMs disputam racha que acabou em acidente, em SP

VÍDEO: Homem avança para cima de PMs com uma marreta e é baleado, em SP


Aline disse à imprensa:

“Após ver que minha mãe estava sendo extremamente agredida e que não chamariam a OAB pedi para ir à delegacia fazer exame de corpo e delito e prestar esclarecimentos de que não houve qualquer desacato ou desobediência apenas a exigência dos meus direitos legais”.

Depois do episódio, Aline foi até a delegacia prestar os esclarecimentos e realizou exame de corpo de delito. A mãe dela, servidora do Ministério Público, foi atingida por tapa no rosto, choque elétrico e empurrões. Moradora do Rio Grande do Sul, ela estava de passagem por Santa Catarina quando o caso aconteceu.

A OAB pediu o afastamento dos PMs. Além disso, a Polícia Militar de Santa Catarina disse que abriu inquérito para investigar a conduta dos agentes. Até o momento de postagem desta matéria, os envolvidos não foram afastados.

*Com informações de G1