
Em abertura de evento, Wilson Lima defende bioeconomia como matriz econômica do estado

O governador Wilson Lima participou, nesta quarta-feira (30/7), da abertura oficial do Bioeconomy Amazon Summit (BAS) 2025, no Centro de Convenções Vasco Vasques, em Manaus. Ele destacou a bioeconomia como uma das principais apostas do Amazonas para o desenvolvimento sustentável, com políticas públicas voltadas para a inovação, a valorização dos saberes tradicionais e a inclusão produtiva dos povos da floresta.
Na solenidade de abertura do evento, ele disse:
“Nós como líderes e parceiros, precisamos fazer com que esse valor chegue a quem mais precisa, por isso este evento é importante, porque conecta quem sonha com quem faz. O que nós temos aqui de exposição demonstra o que já é feito aqui e daquilo que pode ser ampliado”.
Promovido pelo Pacto Global da ONU – Rede Brasil e pela KPTL, o evento reúne lideranças da Amazônia, empreendedores e investidores nacionais e internacionais em torno de soluções de impacto para a região. A programação inclui painéis temáticos, rodadas de investimento, feira de negócios com 140 startups e uma exposição de produtos da bioeconomia.
Além do governador Wilson Lima, participaram do evento de bioeconomia o deputado estadual Adjuto Afonso; o diretor financeiro do Pacto Global – Rede Brasil, Rodrigo Favetta; o CEO da KPTL, Renato Ramalho; a coordenadora executiva da Jornada Amazônia, Janice Rodrigues; o secretário chefe da Representação do Governo do Amazonas em São Paulo, Alfredo Lins; o titular da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti), Serafim Corrêa; entre outras autoridades.
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A participação do estado no evento foi articulada desde 2024, quando representantes da KPTL e do Pacto Global apresentaram o projeto ao Governo do Amazonas.
Um dos avanços na área é o Plano Estadual de Bioeconomia, iniciativa inédita coordenada pela Sedecti. O plano está em fase de escuta ativa nos 62 municípios amazonenses e será apresentado na COP30, em Belém. A proposta é construir uma estratégia que considere as especificidades de cada território, com foco no fortalecimento de cadeias locais e valorização dos saberes tradicionais.
Entre as ações de bioeconomia já em andamento, o governador citou o fortalecimento da meliponicultura, o projeto piloto do curauá em Novo Remanso, o apoio a manejos sustentáveis de pirarucu, jacaré, quelônios, madeira e produtos não madeireiros, além de programas de REDD+ e ações voltadas para os povos indígenas e comunidades tradicionais.