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“Não podemos aceitar que a ditadura se instale”, ressalta Maria do Carmo sobre operação contra Bolsonaro

“Não podemos aceitar que a ditadura se instale”, ressalta Maria do Carmo sobre operação contra Bolsonaro

Lucas Costa
Por Lucas Costa | 18 de julho de 2025

Após o ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL) ser alvo de uma operação da Polícia Federal (PF), na manhã desta sexta-feira (18/7), a pré-candidata ao Governo do Amazonas, Maria do Carmo Seffair (PL), publicou em suas redes sociais um vídeo no qual manifesta apoio ao presidente de honra do Partido Liberal.

Maria do Carmo afirmou que os brasileiros não podem permitir que uma “ditadura” volte a se instaurar no país. Segundo ela, é necessário que a população una forças para resistir. A pré-candidata criticou a operação autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), classificando-a como baseada em uma mera “suposição” de que Bolsonaro tentaria buscar asilo político nos Estados Unidos, em função de sua proximidade com o ex-presidente Donald Trump.

“Hoje, o presidente Jair Bolsonaro acordou com uma tornozeleira no pé e o Brasil com um alerta no peito. Bolsonaro foi alvo de uma operação da Polícia Federal, terá que usar tornozeleira eletrônica, não poderá acessar redes sociais e nem manter contato com seu filho, Eduardo Bolsonaro, que está nos Estados Unidos. Isso é um absurdo! Não podemos aceitar que a ditadura se instale no Brasil de braços cruzados. Precisamos de união e força para lutar contra esse governo que se disfarça de paz e amor, mas, na prática, estimula a política do constrangimento e do terror. A desculpa do ministro Alexandre de Moraes? Uma possível fuga do presidente Bolsonaro para os Estados Unidos com um suposto pedido de asilo ao presidente Trump”, destacou Maria.

Entretanto, é importante ressaltar que Bolsonaro está submetido a medidas cautelares em função de suspeitas de tentativa de fuga do país e de possível interferência nas investigações.

Ele ainda não foi condenado, pois não há, até o momento, confirmação de crime ou provas concretas nas acusações relacionadas a uma suposta tentativa de golpe de Estado.


Saiba mais:


Maria do Carmo destacou que, até o momento, não existem provas materiais que sustentem as acusações contra o ex-presidente. Ela criticou o governo do presidente Lula (PT), classificando-o como “desastroso e ditatorial”, e afirmou que o Brasil vive um período de censura.

“Não há amparo jurídico para tal medida, é um absurdo! A esquerda sempre encontra uma forma, mesmo atropelando a Constituição, para tentar se impor como dona da verdade. O que estamos vendo é perseguição política. Quem pensa diferente, quem enfrenta o sistema, quem fala pelo povo, acaba virando alvo. Pois eu digo: não! Não à censura, não à perseguição, não aos que usam o poder para destruir a nossa democracia. Eu tenho um lado, e o meu lado é o do povo brasileiro. O lado da liberdade, o lado de quem não se cala diante dos abusos”, declarou a pré-candidata.

Por fim, Maria do Carmo reafirmou seu compromisso com o Amazonas e com um Brasil “livre”, relembrando sua atuação em manifestações anteriores, como o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

“Eu quero um Brasil e um Amazonas livres. Sempre lutei pelo que acredito. O Amazonas precisa de coragem, de verdade e de uma voz firme. E é isso que eu sou. Eu estive nas ruas pelas Diretas Já, estive nas ruas pelo impeachment da Dilma, sempre por amor ao nosso país. E, mais uma vez, estarei a postos pelo nosso presidente Jair Bolsonaro. Estamos com você, presidente. A nossa voz será a sua voz, em nome de todos os brasileiros de bem que amam o nosso país”, concluiu Maria do Carmo.

Assista o vídeo: