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Em Teerã, líder do grupo terrorista Jihad Islâmica promete vitória contra Israel na Faixa de Gaza

Em Teerã, líder do grupo terrorista Jihad Islâmica promete vitória contra Israel na Faixa de Gaza

Jornalismo
Por Jornalismo | 31 de março de 2024

Em encontro realizado no sábado (30/03), em Teerã, com o ministro das Relações Exteriores Iranianos, o líder do grupo terrorista palestino Jihad Islâmica, apoiado pelo Irã, prometeu vitória contra Israel na guerra na Faixa de Gaza.

“Prometo a vocês que seremos os vencedores da guerra”, disse Ziad al-Nakhalah aos repórteres da agência de notícias IRNA, criada pelo governo iraniano. O líder da Jihad Islâmica também agradeceu o apoio do Irã depois de quase seis meses de guerra.

O Irã não fez nenhuma intervenção direta na guerra, apesar de descrever Israel como seu inimigo e apoiar militarmente e economicamente diversos grupos que pregam a destruição de Israel, como Hamas, Jihad Islâmica, Hezbollah e os Houthis.

A guerra na Faixa de Gaza começou no dia 7 de outubro do ano passado, quando terroristas do Hamas invadiram o território israelense, mataram 1.200 pessoas e sequestraram 240. Após o ataque, as Forças de Defesa de Israel (FDI) iniciaram uma operação na Faixa de Gaza com bombardeios aéreos e invasão terrestre, que deixaram mais de 32 mil mortos no enclave palestino, segundo dados do Ministério da Saúde de Gaza, que é controlado pelo Hamas.


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O líder do Hamas, Ismail Haniyeh, também se reuniu com al-Nhalhalah em Teerã nos últimos dias. O Hamas é a principal organização da Faixa de Gaza, enquanto a Jihad Islâmica é o segundo maior grupo terrorista do enclave.

A mídia iraniana informou que al-Nakhalah e Haniyeh apontaram que o sucesso de qualquer negociação indireta com Israel depende do fim da guerra de Israel em Gaza, da retirada das forças israelenses do território, do retorno de civis palestinos deslocados e o aumento de ajuda humanitária.

No início da semana, o Conselho de Segurança da ONU adotou uma resolução sobre Gaza, exigindo um cessar-fogo imediato, bem como a libertação imediata e incondicional de todos os reféns