
Câncer colorretal: entenda sintomas e como diminuir o risco da doença que vitimou Preta Gil

O câncer colorretal, a doença que vitimou a cantora e empresária Preta Gil, está sendo diagnosticado em pacientes com menos de 50 anos com cada vez mais frequência.
Em 2018, a Sociedade Americana do Câncer atualizou suas diretrizes para o rastreamento de câncer de cólon e reto nos Estados Unidos, recomendando que adultos com risco médio começassem o rastreamento aos 45 anos – mais cedo que os 50 anos anteriormente aconselhados.
Então, em 2021, a Força-Tarefa de Serviços Preventivos dos EUA também reduziu a idade recomendada para iniciar o rastreamento de cânceres de cólon e reto de 50 para 45 anos. Até o momento, a ciência não oferece explicação para o aumento de casos em pessoas jovens.
O câncer colorretal refere-se ao câncer de cólon, que começa no cólon, e ao câncer retal, que começa no reto. Com o aumento de casos entre pacientes mais jovens, especialistas em saúde pública agora incentivam esse público a conhecer os sinais de alerta e fazer o rastreamento quando elegíveis.
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Os especialistas apontam que o sangramento retal é o sintoma mais comum: 41% dos pacientes com menos de 50 anos tendem a apresentar esse sintoma, em comparação com 26% dos pacientes com mais de 50 anos.
Outros sintomas para se observar:
- Cólicas e dores abdominais;
- mudança no formato das fezes;
- diminuição do apetite;
- perda de peso.
Caso a pessoa experimente esses sintomas por um período de tempo prolongado, é preciso procurar atenção médica.
Como reduzir o risco da doença?
Fazer exames de triagem pode ajudar a reduzir o risco de câncer colorretal, pois quase todos os cânceres colorretais começam como pólipos pré-cancerosos no cólon ou reto. Mas através da triagem, esses pólipos podem ser identificados e removidos antes de se tornarem cancerosos.
As opções atuais para triagem do câncer colorretal para pessoas com risco médio incluem um teste fecal anual ou a cada três anos; uma colonoscopia tradicional a cada 10 anos; uma colonoscopia virtual a cada cinco anos; ou um procedimento de sigmoidoscopia, que envolve o uso de um instrumento tubular chamado endoscópio para examinar a parte inferior do cólon, a cada cinco anos.
Apesar dos aumentos recentes na triagem, ainda se estima que mais de 1 em cada 3 adultos com 45 anos ou mais não estão fazendo os exames conforme recomendado. A prevenção é importantíssima para diagnóstico e tratamento mais eficientes.
*Com informações de CNN Brasil