
Netanyahu estaria planejando tomar o controle total da Faixa de Gaza, diz emisorra de TV

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, estaria determinado a assumir o controle completo da Faixa de Gaza, segundo revelou a emissora israelense i12. De acordo com fontes do alto escalão do governo ouvidas pelo canal, a ofensiva militar no território palestino deve ser ampliada e mantida até que todo o território de Gaza esteja sob domínio israelense.
O plano, que ainda não foi oficialmente confirmado, deve ser apresentado por Netanyahu ao gabinete de governo nesta terça-feira (5/7), em uma reunião já anunciada pelo próprio premiê. Embora ele não tenha detalhado a pauta do encontro, declarou que o objetivo é alinhar as próximas etapas da campanha militar em Gaza.
“Devemos seguir firmes, unidos, até que nossos objetivos sejam alcançados: derrotar o inimigo, libertar nossos reféns e garantir que Gaza nunca mais seja uma ameaça a Israel”, afirmou Netanyahu em pronunciamento na segunda-feira (4/7).
Leia mais
Ursinho feito com “pele humana” é descoberto nos EUA e polícia é mobilizada
Colisão entre carros e moto deixa 8 mortos e dois feridos em Minas Gerais
A decisão, segundo as fontes da reportagem, teria sido motivada pelo impasse nas negociações de cessar-fogo, que visavam a devolução dos reféns israelenses mantidos pelo Hamas. Parte do plano inclui ações coordenadas das Forças Armadas em regiões onde serviços de inteligência acreditam que os reféns estão sendo mantidos em cativeiro.
Essa não é a primeira vez que Netanyahu fala sobre assumir o controle de Gaza. Em maio deste ano, ao autorizar a entrada limitada de ajuda humanitária na região, o premiê já havia sugerido que a ocupação fazia parte de uma “estratégia de vitória”.
Em um episódio anterior, durante visita à Casa Branca, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, chegou a mencionar que Washington cogitava administrar o território, transferir seus habitantes para países vizinhos e transformar Gaza em uma zona de resorts turísticos — ideia que gerou ampla repercussão internacional.
*Com informações do G1.