Sabá Reis defende David Almeida de críticas: “vai morrer e não vai acabar com esse ranço”

Nesta sexta-feira (11/04), durante a entrega da 1ª Estação Meteorológica de Manaus, realizada na Avenida Brasil, no bairro Compensa, zona Oeste da cidade, o ex-vereador e atual secretário de Limpeza Pública de Manaus, Sabá Reis, saiu em defesa do prefeito David Almeida (Avante), que enfrenta críticas severas da oposição.

Em seu pronunciamento, Sabá Reis destacou que o prefeito sofre preconceito por sua origem humilde.

“ O fato do David ser do Morro [da liberdade], com a origem que tem, ele vai morrer e não vai conseguir acabar com esse ranço do despeito, da inveja, daqueles que não fazem nada e querem trazer o David pra esse campo. Sabe o que o David diz pra nós? Que nós só temos uma forma de responder, que e trabalhando”, enfatizou.

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David Almeida é alvo de ataques

A gestão de David Almeida tem sido alvo de intensos ataques da oposição nos últimos meses. A situação ganhou contornos ainda mais críticos após a viagem do prefeito ao Caribe, durante o feriado de Carnaval, realizada ao lado de sua esposa, em um contexto em que Manaus enfrentava fortes chuvas, desmoronamentos e outros desastres provocados pelos temporais.

Essa conjuntura tem alimentado o debate sobre a condução dos recursos públicos e a necessidade de maior responsabilidade na administração, sobretudo em períodos de calamidade.

A polêmica mais recente que abala o cenário político local envolve a proposta de criação da Comissão de Inquérito Parlamentar (CPI) dos Empréstimos, idealizada pelo vereador Rodrigo Guedes, do partido Progressistas. Com o objetivo de investigar a destinação e a aplicação dos recursos oriundos dos empréstimos, Guedes apresentou seu projeto na Câmara Municipal de Manaus (CMM).

Os vereadores aprovaram, anteriormente, dois empréstimos que totalizam R$ 2,6 bilhões para a Prefeitura de Manaus, elevando o montante dos empréstimos do Executivo para mais de R$ 4 bilhões.

Com a exigência de no mínimo 14 assinaturas para a instauração da CPI, a expectativa é que o debate sobre a aplicação dos empréstimos se intensifique, envolvendo temas centrais de políticas públicas, responsabilidade fiscal e transparência.