“Não vamos recuar”, avisa David Almeida ao citar servidores agredidos em ordenação do Centro de Manaus

O prefeito de Manaus David Almeida (Avante) se pronunciou sobre a operação de fiscalização envolvendo ambulantes. Na manhã desta quinta-feira (7/8), a retirada de vendedores ambulantes irregulares causou tumulto no Centro de Manaus.

A ação da Guarda Municipal e servidores da Semacc (Secretaria Municipal de Agricultura, Abastecimento, Centro e Comércio Informal) aconteceu na Rua Bernardo Ramos.

“Nós queremos um ordenamento na cidade de Manaus. Alguma coisa tinha que ser feita e essa é uma ação inédita e nós não vamos recuar. Nós vamos estar na frente e, eu repito, o tráfego de drogas está por trás de muito desenvolvimento que está acontecendo. Essa resistência nós já tínhamos tido na segunda, na terceira e, hoje, nós tínhamos certeza que isso ia acontecer. O que acontece é que, por trás disso (…) Nós vamos para o enfrentamento”, explicou Almeida em entrevista à TV Record Manaus.

Almeida ainda chegou a denunciar agressões aos servidores da guarda municipal que foram hostilizados durante a abordagem.

“Os nossos servidores não vão sair de casa, para trabalhar, para serem agredidos, nós queremos a ordem, disciplinar, ordenar o Centro da cidade, mas nós não vamos permitir isso e outra, nós estamos com nossos servidores agora, pela manhã, nesse evento aí, estão sendo ameaçados pelo tráfico de drogas, muitos deles estão por trás. Olha lá a imagem do nosso lado municipal que está nesse momento no hospital eu queria que essa população que está assistindo a gente aqui, nós estamos buscando ordenar o centro o que aconteceu hoje pela manhã foi essa insubordinação”, denunciou o prefeito de Manaus.

Houve resistência dos vendedores com muita gritaria e empurra-empurra. Os ambulantes bloquearam trecho da rua com pedaços de madeira. Também bloquearam acesso de ônibus no Terminal da Matriz, onde atearam fogo na madeira e papelão usados para impedir a passagem dos veículos.

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Conforme David Almeida, a Prefeitura tenta regularizar a situação, mas enfrenta resistência e insubordinação e o Executivo Municipal promete continuar a fiscalização, buscando a ordem na cidade e se solidarizando com os servidores.

“Eu quero me solidarizar com os trabalhadores da Prefeitura, os fiscais, os nossos guardas principais que foram, nesse momento, covardemente atacados. Nós não fomos ali para atacar ninguém, nós fomos para ordenar o espaço público e a Prefeitura não vai recuar. Muito obrigado pelo trabalho de cada servidor da Prefeitura. O servidor da Prefeitura, ele sai de casa para trabalhar, ele não sai para apanhar ninguém. Nós vamos reagir na medida do possível, com a força necessária”, frisou.

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