Damares diz que oposição no Senado vai priorizar o impeachment de Alexandre de Moraes

A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) declarou que a prioridade da oposição no Senado será o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A declaração foi dada nesta segunda-feira (21/7), durante uma coletiva organizada pelo Partido Liberal (PL), na Câmara dos Deputados. A senadora se reuniu pouco antes com o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Segundo Damares, parlamentares de partidos como PL, Republicanos, Progressistas, União Brasil, Novo e PSB já articulam os próximos passos da mobilização. Mesmo durante o recesso parlamentar, ela afirmou que haverá ações políticas nos bastidores e manifestações em diversas regiões do país para impulsionar a pressão popular.

“A pauta do Senado será o impeachment do senhor ministro do Supremo Tribunal, Alexandre de Moraes. Será a pauta que a oposição vai trabalhar nos próximos dias. Foi por culpa dele que nós estamos sendo tarifados. Todas as decisões dele já estão controladas e violaram direitos humanos”, afirmou.

Durante o discurso, a senadora citou casos que, segundo ela, exemplificam excessos por parte do magistrado. Um deles foi a reencarceramento de duas mulheres idosas na semana passada, com idades de 71 e 74 anos. “Isso não é uma violação de direitos humanos?”, questionou.

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Damares também denunciou o congelamento de salários de familiares de condenados, mencionando especificamente mães e esposas que, segundo ela, foram penalizadas injustamente.

“Uma mulher teve o salário bloqueado após o marido ser condenado. Os filhos pequenos ficaram sem acesso a alimentos. Crianças com menos de 10 anos. Isso é inaceitável”, afirmou.

A senadora reforçou que essas ações serão o eixo central da atuação da oposição no segundo semestre legislativo, com apelos à população e discursos voltados para os direitos fundamentais.

“O mundo inteiro está olhando, está vendo uma violação de direitos humanos jamais vista na história do Brasil, na última República”, declarou.

*Com informações do Correio Braziliense