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Salazar fala pela primeira vez sobre pedido de cassação: “Vou continuar fiscalizando com mais força”

Salazar fala pela primeira vez sobre pedido de cassação: “Vou continuar fiscalizando com mais força”

Gaby Santos
Por Gaby Santos | 17 de abril de 2025

Durante coletiva de imprensa, na manhã desta quinta-feira (17/4), na sede do Partido Liberal (PL), o vereador Salazar (PL), falou pela primeira vez sobre o pedido de cassação formalizado e direcionado à Câmara Municipal de Manaus (CMM) pelo Sindicato dos Feirantes. Na entrevista, ele disse não ter se sentido intimidado pela solicitação.

“Meu parceiro de viatura me fala bem assim: Tu tá perseguindo esses caras igual como perseguia os bandidos na rua. Eu não tô perseguindo ninguém!”, contou o vereador.

“Eu tô simplesmente fazendo o trabalho que é do vereador, que é fiscalizar. Eu sou fiscal do povo. Eu tô do lado do povo!”, completou Salazar.

Coletiva do PL - abril de 2025
(Foto: Rede Onda Digital)

Salazar manda recado para David Almeida

Ao prefeito de Manaus, Salazar mandou um recado, alegando que David Almeida estaria “preocupado” com as fiscalizações que o político tem feito.

Imagem: Rede Onda Digital

“Ei prefeito, só três meses tu já tá chorando? Se durar 4 anos eu fiscalizando, tu vai querer se matar p0rr@!”, declarou Salazar.

Veja a fala completa:


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O pedido de cassação

O pedido de cassação foi formalizado na quarta-feira (16/04) e direcionado à Câmara Municipal de Manaus (CMM). No documento, assinado por Davi Lima Silva, presidente do Sindicato dos Feirantes, os vereadores são acusados de quebra de decoro parlamentar, supostamente por condutas inadequadas durante uma ação realizada no dia 25 de março, na Feira Municipal da Banana.

Segundo a denúncia, os parlamentares teriam agido de forma “truculenta” ao comparecerem ao local acompanhados de assessores e outras pessoas. A visita ocorreu após a feirante Veriana Maia Negreiros relatar perseguição ideológica e reivindicar o direito de continuar exercendo sua atividade no Box 14 da feira.

sobre pedido de cassação contra Rosses e Salazar

O Sindicato argumenta que houve agressão física e verbal no episódio, o que justificaria a cassação dos mandatos. Entretanto, as imagens do ocorrido, segundo Guedes, não confirmam tais acusações e, segundo ele, não caracterizam um comportamento que viole o decoro parlamentar de forma grave.

O caso agora aguarda análise da Mesa Diretora da CMM, que poderá decidir pela admissibilidade ou não do processo de cassação.