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“O que resume o roqueiro é a atitude”, declara William Alemão sobre o Dia Mundial do Rock

“O que resume o roqueiro é a atitude”, declara William Alemão sobre o Dia Mundial do Rock

Lucas Costa
Por Lucas Costa | 13 de julho de 2025

Neste domingo (13/07), celebra-se o Dia Mundial do Rock. Nesta data tão simbólica para os amantes do gênero, a Rede Onda Digital realizou uma entrevista exclusiva com o ex-vereador da Câmara Municipal de Manaus (CMM), William Alemão, que também é co-fundador do Porão do Alemão — uma tradicional casa de shows da capital, voltada ao público que aprecia o bom e velho rock ‘n’ roll.

Durante a conversa com o jornalista Lucas Costa, Alemão falou sobre suas primeiras experiências com o gênero musical, as bandas que ouvia na juventude, o que significa ser roqueiro, além de abordar temas ligados à sua trajetória política.

Segundo ele, um fã de rock se define por sua postura diante da vida.

“O lance do roqueiro, na minha opinião, o que resume o roqueiro é a atitude. É atitude para falar o que pensa, atitude para se manifestar sobre o que acontece ao redor da nossa cidade, do nosso país, do nosso mundo”, destacou Alemão.


Saiba mais:


Leia a entrevista na íntegra:

Onda Digital: Como você se apaixonou pelo rock?

William Alemão: Cara, o rock entrou na minha vida quando eu ainda era muito novo. Meus pais gostavam de Simon & Garfunkel, gostavam de Beatles e aquilo, aos poucos, eu fui gostando. Depois, comecei a sair, minha vida boêmia começou muito cedo, ainda com 14, 15 anos. E aí fui apresentado a uma parte até mais comercial do rock, como U2. Por volta dos 19 anos, conheci Metallica, Guns N’ Roses… E aí, cara, não parei mais. Pink Floyd também, aliás — lá atrás, junto com Beatles — acho que foi a terceira banda que eu ouvi.

Onda Digital: Como você enxerga o que é ser roqueiro?

William Alemão: O lance do roqueiro, na minha opinião, o que resume o roqueiro é a atitude. É atitude para falar o que pensa, atitude para se manifestar sobre o que acontece ao redor da nossa cidade, do nosso país, do nosso mundo.

Onda Digital: Hoje, o Alemão é mais feliz fora da vida política?

William Alemão: Cara, eu resolvi me candidatar lá em 2020 porque eu não conseguia mais ficar quieto diante de toda a situação que vivíamos, especialmente, o abandono do setor de bares, restaurantes e eventos durante a pandemia. Então, se sou mais feliz hoje? Com certeza! Porque a exposição que a política traz é muito grande. Mas foi algo que escolhi. Hoje, a principal diferença é que consigo ter um pouco mais de paz com a minha família. Minha esposa, meus filhos, que não são atacados — infelizmente — por uma mídia podre, para não dizer outra coisa.

Onda Digital: No próximo ano teremos eleições. William Alemão pretende disputar algum cargo?

William Alemão: Eu não consigo dizer, hoje, se serei candidato. Não consigo porque isso depende muito mais de uma definição dentro dos partidos políticos, mas, principalmente, de uma conversa com minha esposa e minha família como um todo para ver se eles aceitam. Como falei, a exposição política…Eu costumo brincar que deixei de ser um empresário renomado, de sucesso, para virar “o bost* de um vereador”. Foi isso que aconteceu, justamente, por causa dessa quantidade gigantesca de blogs pagos com dinheiro público para falar mal de quem eles querem atingir. Sempre fui independente, nunca estive em nenhum grupo político. E essa independência custou caro. Porque, quando você não está com nenhum grupo político, você vira inimigo de todos eles. Então, eu apanhava de todos os lados — do grupo político do prefeito, do grupo político do Estado, do grupo político da igreja…Todos, basicamente, não me viam como alguém do meio.

Assista à entrevista completa do Alemão: