“Ele segue pela esquerda, eu pela direita”, ressalta Alfredo Nascimento sobre ter Omar Aziz como adversário

Alfredo Nascimento, presidente do Partido Liberal no Amazonas, em declaração à Rede Onda Digital, nesta quarta-feira (23/4), disse não se preocupar com a pré-candidatura do senador Omar Aziz (PSD) ao governo do Amazonas. Atualmente, Alfredo trabalha para fortalecer a imagem da professora Maria do Carmo, que foi confirmada como pré-candidata da sigla para concorrer ao Executivo estadual nas eleições de 2026.

Aziz, que lança pré-candidatura ao governo do Amazonas nesta sexta-feira (25/4), conta com apoio de 61 prefeitos do interior do Estado. Contudo, Alfredo Nascimento assegurou que não se sente pressionado e acredita que o apoio popular será o fator decisivo nas eleições.

“Nem um pouco”, respondeu ele ao ser questionado se a presença em peso dos prefeitos dificultaria a campanha de Maria do Carmo. “Eu fui candidato ao governo contra o Omar e eu tinha 71% das intenções de voto e todo mundo estava comigo. Terminou a eleição, eu perdi no primeiro turno, o Omar ganhou de mim e eu terminei com pouco mais de 30% dos votos do Estado”, relembrou, exemplificando que o apoio dos prefeitos não garante a vitória de Aziz.

Leia mais

Alfredo Nascimento afirma que vai juntar a direita dentro do PL: “É ciscando pra dentro que se faz a boa política”

Alfredo Nascimento confirma Bolsonaro em Manaus para atuar em campanha de Maria do Carmo

Para ex-prefeito de Manaus, a conjuntura atual é desfavorável ao governo e isso pode pesar nas urnas. “As pessoas não estão satisfeitas com o Estado, não estão satisfeitas com a vida que elas estão levando. Ninguém concebe que a gente tenha ainda tanto atraso no Estado, que concentra mais de 90% da economia e que tem tantos problemas sociais”, avaliou. Segundo ele, enquanto os desafios no interior não forem resolvidos, a capital continuará sobrecarregada.

Sobre Omar Aziz, seu antigo aliado e hoje adversário político, Alfredo destacou que já dividiram a mesma gestão municipal. “Ele foi meu vice-prefeito por dois mandatos. Mas política é momento. Hoje, ele está em um caminho, eu estou em outro”, disse. “Ele segue pela esquerda, eu pela direita. E sou de direita por convicção, porque vivi a esquerda e percebi que não é isso que quero para mim nem para o Amazonas.”