
Rodrigo Guedes cobra realização de concurso da Câmara Municipal de Manaus

O vereador Rodrigo Guedes (PP) cobrou, na manhã desta quarta-feira (25/06), esclarecimentos na Câmara Municipal de Manaus (CMM) sobre a anulação do concurso público da Casa Legislativa. O certame foi cancelado após recomendações do Ministério Público do Amazonas (MPAM).
O parlamentar questionou as medidas adotadas que levaram à anulação do concurso e fez críticas à presidência da CMM, acusando o presidente da Casa, vereador David Reis (Avante), de não ter interesse em convocar os aprovados.
“Tenho plena convicção de que o presidente não quer chamar os aprovados. De fato, houve uma recomendação do Ministério Público, mas ele não quer convocá-los porque, na visão dele, seria um gasto para a Câmara. São quase 100 pessoas, o que representa um impacto orçamentário considerável. E ele não quer que esse recurso seja destinado a eles”, afirmou Guedes.
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Concurso anulado em pauta
O vereador reforçou que tem atuado como porta-voz dos concurseiros e destacou a importância de manter o tema em pauta para que não caia no esquecimento, além de esperar uma decisão favorável da Justiça.
“Estamos dando voz aos aprovados, mantendo o assunto em evidência. Apresentei uma representação à Defensoria Pública do Estado do Amazonas, e o defensor Carlos Almeida ingressou com uma ação na Justiça. A questão já está na via judicial, que hoje é a principal alternativa, já que, aqui na Câmara, está difícil reverter a decisão da presidência. Infelizmente, a liminar foi negada, mas seguimos na luta”, declarou.
Dário Figueiredo, representante da Comissão dos Aprovados, também esteve presente na CMM para defender os concurseiros e cobrar providências por parte dos vereadores.
“A Comissão acredita que essa anulação é ilegal, uma vez que foi baseada apenas em uma recomendação do Ministério Público, acatada pelo presidente da Câmara e por vereadores aliados. No entanto, uma sindicância interna concluiu que não houve fraude nem favorecimento. Por isso, vamos solicitar que a presidência e os vereadores revejam seus atos, pois a administração pode revogar uma decisão a qualquer momento. Queremos que seja anulada a anulação do concurso”, afirmou Dário.
Ele ainda informou que o defensor Carlos Almeida Filho está recorrendo da decisão judicial que indeferiu a liminar.
“Fomos informados de que o defensor vai recorrer da decisão e está ao lado da Comissão dos Aprovados, buscando a homologação do concurso público. Apesar da negativa inicial, ele continuará trabalhando para que alcancemos esse objetivo”, finalizou.
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